A dificuldade que os brasileiros enfrentam para pagar suas contas, especialmente as parcelas de financiamentos imobiliários, levou a um aumento expressivo nos leilões de casas e apartamentos de devedores.

Os leilões de imóveis constituem uma alternativa para a comercialização de propriedades

, oferecendo oportunidades interessantes para compradores que buscam boas ofertas. Neste artigo, discutiremos pontos importantes sobre o leilão de imóveis, incluindo os tipos disponíveis, seu funcionamento, como participar e o que fazer se o imóvel adquirido já estiver ocupado.

Esses leilões são comuns em situações como a venda de imóveis em execuções judiciais, aqueles abandonados ou hipotecados, além de propriedades que foram confiscadas pelo governo. Também podem ocorrer na venda de bens de empresas ou pessoas que desejam se desfazer rapidamente de suas propriedades.

Nas capitais brasileiras, o mercado de leilões de imóveis mostrou um crescimento significativo neste ano

superando outros setores da economia. A venda pública de casas, apartamentos e terrenos, voltada para o maior lance, tem atraído a atenção de muitos.

É fundamental destacar que os cursos de leilão de imóveis podem estar em boas ou más condições. Portanto, realizar uma inspeção detalhada antes de participar do leilão é crucial, assim como verificar pendências legais ou impostos devidos sobre o imóvel antes de fazer uma oferta.

Investir em imóveis através de leilões está despertando o interesse de investidores, atraídos pelos potenciais descontos e oportunidades de lucro. Contudo, essa abordagem também traz desafios consideráveis que necessitam de uma análise aprofundada e uma preparação adequada.

Como foi mencionado, “temos observado um cenário alarmante, com um aumento de 80% no número de leilões. Em 2018, aproximava-se de 200 imóveis disponíveis mensalmente em editais de leilão; agora, esse número varia entre 800 e 1000. O processo é rápido: legalmente, o primeiro passo é notificar a dívida e, após 15 dias, se não houver pagamento integral, a consolidação é registrada na matrícula. Após 60 dias, o leilão pode acontecer. Em suma, é possível perder o imóvel em apenas seis meses. “

Portanto, optar por adquirir um imóvel dessa maneira demanda planejamento, dedicação e atenção aos detalhes.

Contudo, com a enorme quantidade de informações disponíveis sobre o assunto, mesmo aqueles que não são especialistas em leilões podem descobrir oportunidades valiosas para construir um patrimônio sólido.
Pode-se encarar isso como uma chance, mas também simboliza o fim de uma narrativa repleta de perdas. A maior parte dos imóveis disponibilizados nesses leilões foi recuperada de brasileiros que lutaram para cumprir suas obrigações financeiras, como empréstimos, taxas de condomínio e impostos conforme relata o Banco Central do Brasil. O rápido crescimento deste mercado indica um conflito cujas repercussões não afetam apenas os devedores, conforme apontam os economistas.

Além disso, alguns desses imóveis podem já estar ocupados, o que complica e encarece o processo de desocupação. Embora a legislação proteja o comprador, existem circunstâncias em que a remoção dos ocupantes pode ser um procedimento sensível.